No dia 26 de Junho de 2021, a reunião iniciou com a Lilith apresentando o professor Daniel Dalalana. Iniciou questionando sobre a segurança na internet. Continuou questionando sobre como se proteger de hackers na internet e como se prevenir de ter contas clonadas.

O professor Daniel explicou que pode-se separar em dois momentos, o hacker que é uma invasão de roubo de dados. E a clonagem de contas, como a do whatsapp, que podem ser feitas através de códigos enviados. Para isso, deu o exemplo que uma pessoa pode acessar a conta de outra e solicitar a transferência de dados para o celular do fraudador, para isso, o invasor entra em contato com a pessoa e pede que ela lhe envie o código que esta teria recebido no celular.  Assim, é possível ter acesso aos dados da vítima.

Para se prevenir, é necessário entrar em contato com as pessoas para ver se realmente elas estão solicitando esses dados, como bancos, familiares ou instituições. É preciso estar atento, pois as pessoas entram em contato por causa dos gostos das pessoas, conhecendo a vida das pessoas. “O hacker é como se fosse o ladrão da vida real.”

 

Lilith contou que achava que sua conta tinha sido hackeado, mas na verdade seu número havia expirado e outra pessoa conseguiu comprar o contato de sua conta.

 

Matheus contou que caiu em um golpe, porque entraram em contato com ele identificando-se como suporte do whatsapp e solicitando o código de recuperação e assim teve sua conta hackeada. Contou também que aprendeu a como hackear de volta e recuperou seu contato. O professor Daniel perguntou se hackear é bom ou ruim. Matheus disse que se fosse para ajudar as pessoas seria bom. O Professor Daniel disse que legalmente só se pode fazer hacking se ambas pessoas sabem que isso está acontecendo. Também frisou que todas as práticas de hacking são ilegais, por mais que sejam para recuperar os dados.

Rebecca contou que tem seu canal no YouTube e que uma pessoa comentou em seus vídeos, uma prática chamada discurso de ódio. E que sua família e ela denunciaram e não excluíram os comentários, assim o youtube excluiu a conta da pessoa que praticou o discurso de ódio. Também perguntou se há como as pessoas perderem suas contas do youtube ou terem elas roubadas. Daniel disse que existem golpes para

tomar contas de youtube, que não são práticas de hacking, mas sim roubos de canais.

Essa prática de tomar canais pode ser feita por códigos de segurança ou pessoas que tentam entrar com a senha, repetindo-a até entrar na conta.

Rebecca perguntou também sobre o cyberbullying. Daniel explicou que hoje em dia existem leis para a penalização de pessoas que praticam discursos de ódio e cyberbullying, frisou que é importante ter prints e registros destes episódios como prints.

 

Explicou que o conceito de internet vem de inter redes, ou seja, redes conectadas. Assim, a internet segura é feita por pessoas, nós precisamos trabalhar para que isso não aconteça. “O seu mundo digital mais seguro.”

 

Lilith falou que se não gostamos de um conteúdo é só não assistir, não é preciso atacar as pessoas ou ofender elas, é só não assistir. Maria Fernanda falou que viu um vídeo no youtube sobre um jogo que espionava as crianças.Daniel falou que Hacker é tido como algo escuro, nebuloso, como uma pessoa perigosa de capus… mas na verdade, pode ser qualquer pessoa que realize alguma prática ilegal.

O hacker é tido como algo distante e estereotipado, geralmente como uma figura masculina, mas também existem mulheres hackers e essas pessoas estão próximas a gente.

É preciso pensar os motivos que levam as pessoas a serem hackeadas, pode ser aleatoriamente ou pode ser feito um ataque dirigido. 

 

Maria Fernanda também comentou sobre o jogo Interland, que nos ajuda a fazer escolhas seguras na internet. Isabella perguntou sobre os jogos para as crianças que podem forçar as crianças a fazer coisas erradas, que podem incentivar as pessoas a ser cortar ou até se matar. Daniel respondeu que é preciso ter cuidado ao falar sobre isso, mas que é necessário falar sobre isso.  Também falou que falar sobre segurança na internet, também é falar sobre a conscientização do uso da tecnologia, como tempo nas redes, exposição às telas… Estamos diariamente expostos aos crimes, por isso é importante perceber o quão próximos estamos dessas práticas. Daniel disse que é importante se sofrermos um ataque, trocarmos as nossas senhas.

 

Professora Bruna perguntou o que é importante saber sobre a LGPD.Daniel explicou que a LGPD diz respeito sobre a nossa privacidade, está na constituição que a privacidade é um direito nosso. A lei traz que as empresas não podem fazer o que quiserem com os nossos dados, nós precisamos autorizar o que as empresas fazem com nossos dados. As empresas precisam explicar o que querem fazer com os nossos dados, isso para algumas empresas que precisam dos nossos dados. As empresas que não cumprirem com essa lei, podem ser multadas e penalizadas.

 

Rebecca perguntou se é necessário colocar senhas diferentes nas redes sociais que temos. Daniel respondeu que achava interessante ter senhas diferentes e com níveis de complexidade diferentes, usando letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais e números. Podem ser criadas frases e remover alguns pedaços ou as vogais ou as consoantes, evitando senhas com nome, datas importantes ou sequências do teclado. A senha mais importante é a do e-mail, pois com o e-mail pode-se trocar todas as senhas de nossas outras contas. 

 

Professora Bruna perguntou quais cuidados precisamos ter com aplicativos que pedem acesso aos dados do nosso celular, como fotos, vídeos, áudios, como por exemplo o Tik Tok?

Daniel disse que nessas plataformas como facebook, elas são controladas, mas mesmo assim não são 100% seguras. O mais importante são aqueles dispositivos que não são tão controlados como os sistemas android. Se instalarmos um aplicativo no android (qualquer aplicativo) pode se baixar aplicativos que não são seguros, que esses podem acessar nossos dados, como até ligar as câmeras das webcam.

É importante ler as políticas dos aplicativos, por isso há uma lei que obriga os aplicativos a realizarem políticas objetivas e claras para os usuários poderem ler tudo.

 

Professora Bruna perguntou se temos cuidados com as senhas salvas automaticamente? Daniel respondeu que é melhor não salvar a senha automaticamente no google, mas sim utilizar gerenciador de senhas como o LastPass. Agora o completar as senhas, não é recomendável utilizar o autocompletar. Por isso é importante trabalhar com a prevenção.

 

IMPORTANTE: Sempre pensar duas vezes antes de compartilhar nossos dados e informações na internet.

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *